Leitura e identidade: autores potiguares inspiram nossa comunidade escolar

Para celebrar o Dia do Livro, realizamos uma Semana Literária especial, repleta de atividades que aproximaram nossos alunos do universo literário e dos autores que fazem parte da rica cultura potiguar. Recebemos, com grande alegria, três importantes nomes da literatura norte-rio-grandense. Rogério Taygra, autor de O Fantástico Mundo de Sal, encantou o público com sua escrita que mistura fantasia, sensibilidade e elementos da cultura local. Manoel Cavalcanti, com o impactante O Livro dos Diferentes, provocou reflexões sobre diversidade e inclusão — temas fundamentais para a formação de leitores conscientes. E a professora Andreia Mendes, autora de Natal, Como Eu Te Amo, trouxe o lirismo e a identidade da nossa capital em uma obra que homenageia a cidade e desperta o olhar das crianças para suas raízes.

Ao longo da semana, os alunos participaram de diversas atividades pensadas para tornar a literatura algo vivo e presente. A Feira de Troca de Livros incentivou o compartilhamento de leituras entre as famílias, enquanto os saraus literários abriram espaço para a expressão artística por meio de poesias, músicas e leituras encenadas. Um dos momentos mais marcantes foram as apresentações teatrais baseadas nas obras dos autores convidados, nas quais os próprios alunos deram vida às histórias em cena, mergulhando de forma criativa nos textos trabalhados.

O tema da Semana Literária deste ano foi “Ler para florescer: histórias que cuidam do meio ambiente”, e, por isso, além do contato com a literatura, as crianças também aprenderam sobre a importância da preservação da natureza. Atividades sobre reciclagem, separação correta do lixo e cuidado com o planeta fizeram parte da programação, despertando uma consciência ecológica desde cedo e reforçando o compromisso com atitudes que transformam o presente e cultivam um futuro mais sustentável.

Assim, ao unir literatura, identidade e responsabilidade ambiental, a Semana Literária mostrou que as histórias que contamos e lemos também podem cuidar do mundo — e que cada criança, ao florescer como leitora, pode ser semente de transformação em sua comunidade.