Durante a semana de Páscoa, a escola se envolveu em um trabalho que atravessou o cotidiano com escuta, sensibilidade e intenção pedagógica. A data foi vivida como uma experiência coletiva, em que símbolos, narrativas e práticas se encontraram para gerar sentido.
O coelho, tão presente no imaginário das crianças, apareceu nas histórias, nas produções artísticas e nas brincadeiras como uma figura que provoca curiosidade e convida à fantasia. Os ovos, pintados coletivamente em sala, transformaram-se em exercícios visuais de significado, nos quais a Páscoa deixou de ser tema e passou a ser linguagem partilhada. Ao lado desses elementos, também se abriram caminhos para conversar sobre a Páscoa em seu sentido religioso.
A ressurreição de Cristo foi apresentada como uma narrativa de esperança e transformação. Com escuta atenta e respeito às diferentes crenças, os educadores mediaram reflexões que convidaram as crianças a pensar sobre recomeços, perdão e cuidado com o outro.
As apresentações realizadas foram a expressão de um processo construído em sala, com participação real dos alunos. Tudo o que se viu nasceu do que foi vivido: das conversas, das escutas mútuas, do envolvimento entre turmas, educadores e famílias. Cada cena, cada música, cada palavra escolhida teve raiz em um percurso que uniu pensamento e afeto.
Ao tratar a Páscoa como vivência, a escola reafirmou seu compromisso com uma formação que valoriza os sentidos mais profundos da educação — um percurso feito de linguagem, imaginação, respeito e presença.